Editorial
Resumo
Na frente do desenvolvimento científico “interior”, temos dois artigos com objetivos diferentes. Jean-Marie Barthélémy radicaliza a utilização do método de Rorschach em sua vertente fenômeno-estrutural, apresentando as ricas consequências de sua utilização nas toxicomanias. Gustavo Julião de Souza revela, por meio de seu método fenomenológico-dinâmico, a importância do estudo atento das tensões entre morbidez e personalidade pré-mórbida para a exatidão do diagnóstico. Na vertente “exterior”, Gustavo Gil Alarcão realiza um ensaio biográfico bastante original, examinando a relação de amizade entre Binswanger e Freud e desvelando-nos com isso os diversos planos de imbricação entre estes patronos da fenomenologia e psicanálise, respectivamente. Da seara da filosofia, Frank Töpfer mergulha com notável detalhamento nos conceitos de doença mental (em suas relações com a normatividade) de dois fenomenólogos fortemente influenciados por Heidegger: Binswanger e Medard Boss. Por fim, como toda ciência deve manter-se viva pela transmissão de seus saberes, Lívia Fukuda avança pelo terreno da educação médica, refletindo sobre o papel da fenomenologia na formação psiquiátrica e relatando a experiência de um serviço específico, vivido em primeira pessoa.
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