Os paradoxos da existência e a psicoterapia: Rollo May e Kierkegaard

Autores

  • Carlos Campelo da Silva Universidade Metodista de Piracicaba

DOI:

https://doi.org/10.37067/rpfc.v10i2.1108

Palavras-chave:

Psicoterapia, Dilema humano, Paradoxo, May, Kierkegaard

Resumo

O objetivo deste trabalho é apresentar o conceito do paradoxo na clínica existencial-humanista, a partir de Rollo May e Kierkegaard. Ao utilizar a palavra dilema no título de seu livro A psicologia e o dilema humano (1979), Rollo May (1909-1994), explica que não a utiliza em um sentido técnico, mas seu uso consiste em referir-se às polaridades e aos paradoxos que são inescapavelmente humanos. Entretanto, ainda que o paradoxo seja parte fundamental da existência humana, muitas vezes tentamos fugir dele desenvolvendo excessivamente uma das polaridades para escapar da outra. Daí surgirem muitos distúrbios que conduzem as pessoas às clínicas e aos consultórios psicoterapêuticos. Porém, o psicólogo norte-americano salienta que as polaridades são também a fonte de energia e de criatividade humana, pois é do confronto construtivo das tensões, que o paradoxo produz, que nos tornamos criativos. O conceito de paradoxo é fundamental no pensamento do filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard (1813-1855), de quem Rollo May recebe influência e, desse modo, o presente artigo pretende afirmar a importância do paradoxo na existência humana e na clínica existencial-humanista.

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Biografia do Autor

Carlos Campelo da Silva, Universidade Metodista de Piracicaba

Mestre em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Graduação em Psicologia – Universidade Paulista (UNIP). Docente do curso de Psicologia da Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP). Coordenador do curso de Psicologia – Universidade Metodista de Piracicaba. (UNIMEP)

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Publicado

2021-12-01

Edição

Seção

Artigo original