Temporalidade Pós-Moderna
o Tempo, o Ser e o Adoecimento Ontológico
DOI:
https://doi.org/10.37067/rpfc.v11i2.1120Palavras-chave:
Fenomenologia, Ser, Temporalidade, Adoecimento, Pós-ModernidadeResumo
Este trabalho objetiva investigar a temporalidade no que tange ao adoecimento psíquico pós-moderno, através de um olhar fenomenológico. Para isso, buscou-se compreender, através de uma revisão bibliográfica narrativa, como estão construídos esses conceitos, a fim de visualizar como podem interligar-se. O percurso evidenciou que a pós-modernidade reúne características modificadoras da experiência de tempo, por meio de uma aceleração imparável que acentua um desassossego epocal descrito como adoecimento psíquico. A fenomenologia-existencial sugere que se coloque em suspensão esses rótulos para pensar os modos de ser enquanto denúncia e possibilidade, haja vista que, nessa perspectiva, o adoecimento diz respeito a uma parada no ritmo do cotidiano, propiciando uma abertura sustentada na ideia de que o problema não reside no adoecimento e sim no enrijecimento dele como única possibilidade de existir, tirando a liberdade do Ser. Ao cuidado terapêutico, caberia acolher a angústia livre de rótulos para não repetir a lógica do sofrimento.
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Copyright (c) 2022 Luana Flausino Dardis, Adonis da Silva Tomé
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