A vida da memória e a morte social

Uma proposta de olhar fenomenológico para análise e intervenção sobre a morte social

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37067/rpfc.v12i1.1125

Palavras-chave:

Morte social, Fenomenologia, Memória, Psicoterapia, Atividade musical

Resumo

O presente trabalho propõe, ao realizar uma revisão de literatura narrativa sobre o fenômeno da morte social, refletir sobre como sua ocorrência relaciona-se com a vivência de jovens. Essa iniciativa é pensada a partir da perspectiva fenomenológica centrada nos estudos de Eugène Minkowski e apoiada pela produção teórica de Paul Ricoeur, e busca como o ato de recordação pode ser uma resposta possível para mitigar o sofrimento que resulta desse fenômeno. O objetivo do trabalho, portanto, centra-se na elaboração teórica sobre como a prática musical pode atuar em casos de morte social, resgatando o contato vital do sujeito a partir de suas lembranças. Após conceituar a morte social e propor leituras fenomenológicas sobre sua ocorrência, é proposto o uso da atividade musical enquanto forma possível de exercício de recordação para reestabelecer experiências significativamente afetivas enquanto apoio identitário na vivência cotidiana. O presente trabalho apoia o contínuo desenvolvimento de investigações acerca do fenômeno da morte social e suas possíveis formas de compreensão e intervenção clínica.

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Biografia do Autor

Gabriel Barth da Silva, Universidade Federal do Paraná

Doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná, Mestre em Sociologia pela Universidade do Porto e Graduado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, Brasil. Atua principalmente em temas envolvendo práticas culturais e emoções.

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Publicado

2023-06-01

Edição

Seção

Artigo